domingo, 9 de novembro de 2008

Cai o pano? Ou Sobre o amor e suas particularidades

Toda história tem um começo. Com o big bang, a história da Terra; com João, a história da Bossa; com Rosa Parks, a da vitória de Obama (como bem escreve o Saramago); e com a paixão, a(s) história(s) de amor. E o que eu a contrario sensu ponho em questão aqui é a inexistência de fim nessas últimas.

Sim, as histórias de amor não tem, nunca, um final. Claro, se há amor. O amor é infinito por natureza. Acaba a paixão, acaba o tesão, mas o amor perdura. Acaba até a vontade de compartilhar a vida e então ele vem travestido de um aperto no peito, de um sorriso na lembrança. Nas relações mais equilibradas, de uns esparsos jantares e algumas boas noites de sexo. Mas ele está lá. Ele palpita. Ele vem como um bem que não se deixa de querer. E se aninha.


5 comentários:

Andréa disse...

Ai, que lindo isso, Tici. Mas sabe que todo amor eh diferente, neh? Eu tive um que durou muuuuuito tempo, mas acabou. Acabou mesmo. Nao deixou amizade, nem raiva, nem saudade, nada. Acho que esgotou ate a ultima gota. O que nao deixa de ser muito legal, tambem.

.leticia santinon disse...

O ideal é quando ele fica e a saudade não dói mais...

Marcela Prado disse...

Ai, sério? Tá parecendo encosto isso.
Eu quero que ele vá.

Eduardo Machado Santinon disse...

Eu queria comentar no texto de cima mas não achei o icone de comentários, legal seu texto e eu assisti os videos sobre o papel, aliás tem mais um monte de texto legal aqui e fico feliz de não ser o único a crer no aquecimento global. Beijo

Andrea Drewanz disse...

Lindo o texto!
Apesar do assunto ser um tanto complexo, concordo com vc.
Quando existe amor, ele não acaba, nunca tem fim. O que muda é a intensidade...
Bj